sexta-feira, 26 de julho de 2013

POEMASPIANO


EL TRIANGULO MARTILLO

De instantes...momentos.., estos que ampliaron la última marca  jajajaja...las
                    tensiones que inmortalizaron nuestro encuentro.
Salto, de dos en dos, dejando una huella en falso
Qué larga la espera, faltos de piso
Se congeló, el último toque
El triangulo y el martillo
Esas voces, y esos silencios
Qué mirada!, Recorridos
De frente amplia, de corta vida
Enrulados momentos
Te persigo, sin seguirte
Vienes, ahora te sigo, qué tenso!
Los viernes, a las nueve
Y de lunes a lunes, por teléfono sin saldo.
Tocares extensos, me cortaron la línea.
Por sobra de crédito, por inutilizarte.
Re-cuerdo, no estoy.
Con tremenda calma, sin acordes, 
cada instante, ocupa un espacio.
Zumbas, y me ofreces un panhuelo.
Qué bueno que haya salido el sol!
Ya secaron.
Que pase la gota,
Timbales y platillos...el mejor piano.
Se me congelan los pies, se deshielan los ojos,
Pa, para, pa, papa...PEP!!, pePEp!
Danzemos...
Deslízate, sobre mi cuerpo sudoroso.

JAZMÍN G.

terça-feira, 23 de julho de 2013

POEMAS DO CALEIDOSCÓPIO / POEMAS DEL CALEIDOSCOPIO






Beija- flor

Vejo pássaros, muitos pássaros
De todas as especies
Negros, azuis e amarelos 
Uma borboleta surge em meio aos pássaros 
Um cisne, uma garça
Uma gaivota, um pica-pau
Todos voam para longe
Todos se vão
Mas um beija- flor permanece ali
De flor, em flor
Na busca incessante pelo néctar 
Nos contempla com seu voo
Nos mostra que é possível ficar, lutar e vencer. 

                                                                           Selma Araujo

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Juguetes del Coleidoscopio

Elizabete da Conceição Vieira

Poema
Pássaro Veloz

   Vejo um montinho no chão  não sei bem o que é! Espera! Tem vida, está respirando. Vejo penas, caiu uma asa para o lado esquerdo,  outra asa se abre para o lado direito.
  Incrível! O que eu vejo no chão é um pássaro e ele sente dor, está machucado e sua respiração é ofegante.  Inacreditável, mais um movimento porque quer se levantar, outro movimento e o pássaro se levantou.
 Ah! Ele sente dor, em meio a dor vejo a beleza, um pouco da cor azul em suas penas, vejo o marrom, o cinza e o amarelo que enfeitam suas asas.
 Em meio a dor contemplo o esforço  as asas caem para a direita para a esquerda. O esforço é enorme.
 Mas...ele novamente levanta as asas. É como a brisa...suave...logo as asas ganham velocidade...agora é como o vento forte, enfim ele voou.
  Esta ganhando as  alturas. Ah! Vai cair. Não!  Ele se recuperou e voou ganhando os céus azuis, os verdes dos campos e já não o vejo. 
 Está ficando pequeno, pequeno e pequenininho. Diminuto porque ganhou velocidade e a velocidade traz para  o pássaro a imensidão.                                      
Não o vejo mais, apenas as nuvens , agora só o amarelo do sol. O pássaro ganhou sua liberdade.




Comentário
 A experiência com o coleidoscopio foi fantástica. É incrível olhar para dentro de algo muito simples e ver algo muito extraordinário.  Confesso colegas, eu vi esse pássaro. Não duvide! você também pode ver . Faça a experiência e divirta-se.




El patotucán

Observo un pato siendo violado por un tucán, placerosamente. Sin embargo, el pato parece disfrutarlo mucho.. Si la imagen del tucán se observa horizontalmente sobre el pato, el mismo parece agresivo. Si la ubico verticalmente, parece ser la víctima de la historia. En otra posición, el pato está como aprovechando el cuerpo del tucán como para sacarle las pulgas. En esa posición parece un perro, con pico de pato y el tucán, una cigueña, con pico de tucán, por las patas, creo. Observándolos más detenidamente, creo que son hermanos siameses. El pico del tucán hace de ojo al pato y las patas del pato, hacen de cola al tucán.  El tucán sale del pechopato y el picopato del corazóntucán. Tarde verde, desde el fondo amarillo de mi casa. Cueva profunda que dispone de un poco más de espacio que los humedales del cuaĺ huyeron.  Humedales en extinción.

POEMAS DO CALEIDOSCÓPIO / POEMAS DEL CALEIDOSCOPIO







Um coração em meio ao caos

Um coração em meio ao caos
Perdido em um mundo de palavras
O alto das montanhas me conduz
Há um lugar mais que incomum
Um cavalo perdido no nada
Um bebê que dorme
Em sonhos tentando se encontrar
E ao longe
Um gato feito de palavras
Que do alto da montanha
Observa tudo ali
E uma águia que no mais profundo céu
Voa ao seu encontro.

TRADUÇÃO:

Un corazón en medio del caos

Un corazón en medio del caos
Perdido entre un mundo de palabras
La altura de las montañas me conduce
Hacia un lugar más que incomún
Un caballo perdido en la nada
Un bebé que duerme
En sueños intentando encontrarse
Y a lo lejos
Un gato hecho de palabras
Que desde lo alto de la montaña
Observa todo alli
Y un águila que en lo más profundo del cielo
Vuela a su encuentro.


Emanuely Duarte.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Metamorfose e crítica





Metamorfose                                                         Metamorfosis

Súbito pássaro                                                      Pájaro súbito
dentro dos muros                                                  entre los muros
caído,                                                                   caído,

pálido barco                                                         pálido barco
na onda serena                                                     venido en la onda
chegado.                                                              serena.

Noite sem braços!                                                Noche sin brazos!
Cálido sangue                                                       Cálida sangre
corrido.                                                                corrido.

E imensamente                                                     E imensamente
o navegante                                                         el navegante
mudado.                                                              mudado.

Seus olhos densos                                               Sus ojos densos
apenas sabem                                                      apenas saben
ter sido.                                                               que fueron.

Seu lábio leva                                                      Su lábio lleva
um outro nome                                                    distinto nombre
mandado.                                                            enviado.

Súbito pássaro                                                    Pájaro súbito
por altas nuvens                                                  por altas nubes
bebido.                                                               bebido.

Pálido barco                                                       Pálido barco
nas flores quietas                                                en flores quietas
quebrado.                                                          quebrado.

Nunca, jamais                                                    Ya para siempre
e para sempre                                                     y para siempre
perdido                                                               perdido

O eco do corpo                                                  Eco del cuerpo
no próprio vento                                                 en el mismo aire
pregado.                                                             clavado.

Cecília Meireles                                                 Tradução: Ricardo Silva
                                                                                          Santisteban


Crítica:

A principio quando nos deparamos com a tradução de Ricardo Silva Santisteban, é possível identificar que o tradutor manteve a estrutura do poema, o giro semântico que a estrofe 4 sugere e o ritmo do poema. Porém, certos confrontos semânticos pelos quais os sentidos das palavras brincam entre si e produzem um ar de ambiguidade no poema em português, não são encontrados com a mesma ambição nas escolhas realizada pelo tradutor. Na tradução do primeiro verso do poema “Súbito pássaro”, traduzido por “Pájaro súbito”, Ricardo opta por uma inversão. Na qual prioriza com mais força um determinado sentido de “súbito”, em contraposição as possibilidades que a versão em português carrega. Outro caso vêm a ser a tradução da estrofe 6 em que “mandado” é traduzido por “enviado”. Neste caso a palavra “mandado” carrega o sentido de “enviado”, no entanto a força semântica que ela produz não esta comportada na tradução. Pois este algo que é mandado esta marcando a intensidade da metamorfose, transforma o pássaro navegante e o seu eu poético. Na penúltima estrofe também nos deparamos com outro exemplo, onde “Nunca, jamais” que se contradiz ao verso seguinte “e para sempre” foi traduzido por “Ya para siempre” “y para siempre”. A escolha de Santisteban pode estar carregando o sentido, mais não a brincadeira que a contradição causa. Contudo ao resolver a antítese o tradutor produziu uma neutralização no poema, domesticando assim a complexidade do mesmo.


Por: Izabela Fernandes de Souza